quarta-feira, 27 de junho de 2012

Inspiração do dia

"...a vida é um filme do leste europeu, com uma trama minimalista e arrastada, dirigida por um cineasta aclamadíssimo, que eu não sei o nome, porque eu não sou culta o bastante e no final da sessão, os pseudointelectuais discutem qual é o sentido do filme, o que o cineastra quis dizer; e o que ninguém sabe é que o cineasta não quis dizer nada… nada...! Ele tá é rindo da nossa cara, porque sabe que o filme é um saco e não tem sentido nenhum". (Natália Klein - Adorável Psicose)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Anúncio para Solitários




"Procura-se um amigo sozinho 
de andar discreto e gesto silencioso.
Procura-se desesperadamente um amigo
que saiba se aproximar
de um passarinho."

Rita Apoena.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

De Olhos Abertos pra Ouvir Musica


Era uma vez uma canção, essa canção dizia assim; "The man of a thousand faces Sits down at the table Eats a small lump of sugar And smiles at the moon like he knows her", mas eu que sou uma mulher de pouca cultura para outros idiomas nada entende, mas eu ouvi, ouvi cada palavra, cada som, e gostei.

Gostei da melodia, da tristeza que sente ali. Tem gosto pra tudo nesse mundo e eu gosto de musica triste, musicas que me faça parar e sentir, refletir, querer aquela dor pra mim.
Então com o esmiuçar fui ver quem cantava, Regina Spektor é a dona daquela voz. Meu Deus faz tanto tempo que baixei esse Cd e nunca ouvi?! Mas é assim, tudo nessa vida tem um sentido, a hora certa, o momento oportuno. 

Ouvindo essa canção e todas as outras, percebo que esse é o momento certo, é a mistura perfeita, minha alegria com a melancolia de uma canção.

Musica: Man of a thousand Faces - Regina Spektor.

Vídeo

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A MULHER NA CULTURA DA IMAGEM


As mudanças na sociedade através dos meios de comunicação


Quem dita às leis, costumes, gostos, o que vestir e como se comportar é a sociedade, esse conjunto de pessoas que compartilham ideias diferentes, mas vivem no senso comum, possuem os mesmos propósitos e preocupações, interagindo entre si e formando uma comunidade.

No livro Corpo e Comunicação: sintoma da cultura (2008) da Professora e Pós- Doutora pela Universidade de Indian, Lucia Santaella, que atualmente estuda temas relacionados à Comunicação, Semiótica Cognitiva e Computacional, Estéticas Tecnológicas e Filosofia e Metodologia da Ciência, se observa a influência das meios de comunicação como agente direto no comportamento da sociedade.

A atuação da mídia pela publicidade mostra um grande efeito na sociedade, a maneira que imaginamos, agimos, vestimos, o nosso corpo é reflexo dessas influência. A tecnologia vem para solucionar problemas, mas também prejudica. A expressão “tecnohumanas” trata da evolução humana através das tecnologias. A mídia difunde e capitaliza o que é belo, cultuando o corpo e tornando isso como tendência comportamental. “Tais mudanças no corpo apontam para formas de existência pós –humanas”, (p.  99). Tanto na TV como no impresso é utilizada a opinião de especialistas profissionais que tratam de assuntos diversos entre massagem, cirurgias plásticas, sexualidade e reeducação alimentar que dão a receita certa para alcançar a forma perfeita.

Existe um desejo enraizado na sociedade de ser apreciado, visto e aceito, “... nas mídias, aquilo que dá suporte às ilusões do eu são, sobretudo, as imagens do corpo retificado, fetichizado, modelizado como ideal a ser atingido em consonância com o cumprimento da promessa de uma felicidade sem máculas.” (p. 125/126) e essa felicidade que atrai e leva mulheres e homens a estabelecer metas para alcançar a imagem perfeita, leva a modelação do corpo, tornando-o “forte, belo, jovem, veloz, preciso, perfeito”.

O livro nos leva a vários questionamentos e mostra um futuro sombrio, que nós levam a pensar onde vamos parar  e o que seremos no futuro, “homens”, “maquinas” ou “tecnohumanos”?