domingo, 14 de setembro de 2014

Feira da Batucada

Apresentações e oficinas culturais evidenciam o batuque afro-brasileiro como forte ritmo musical durante XI Feira da Música.

Por Cássia Alves e Talita Cavalcante
Agregar e fortalecer os atores da cadeia produtiva da música no Brasil, proporcionando destaque às produções nacionais, esse é o objetivo da Feira da Música, que teve sua 11ª edição realizada de 22 a 25 de agosto, no Centro Cultural Dragão do Mar, SESC Iracema e Estoril, em Fortaleza (CE).
Considerado um dos maiores festivais do Estado, a Feira da Música, promovida pela Associação dos Produtores de Cultura do Estado do Ceará (Prodisc) em parceria com a Universidade Fora do Eixo, se destacou mais uma vez no cenário de eventos musicais que marcam a cidade de Fortaleza. Além disso, o evento parece ter dado um fôlego a mais no descaso pelo qual a gestão cultural do Ceará vem passando, principalmente por ter sido realizado no Centro Dragão do Mar, espaço que foi declarado à falência pela falta de eventos culturais que estavam sendo promovidos no local.
Diferente de outros festivais, essa edição provou que não é só de pop que vive o homem, os tambores também marcaram presença durante o evento. O encontro apresentou uma diversidade de ritmos, entre o rock, reggae, eletrônico e instrumental, mas parece que as grandes atrações ficaram por conta da contagiante batucada, onde bandas regionais tiveram oportunidade de demonstrar seus talentos através de apresentações artísticas que contagiaram o público durante os três dias.
Movimento afro-brasileiro
Originado da cultura africana, o batuque é caracterizado por sem um conjunto de sons com forte percussão e é assimilado à cultura brasileira por diversos meios. O movimento, que teve origem angolana e congolense (Angola e Congo), é também chamado de batucada e pode ser facilmente reconhecido por proporcionar um som diferente do habitual.
Durante o último dia do evento, diversos grupos afro-brasileiros deram um show no palco da Feira, entre eles as bandas de percussão Tambores de Caboco e Ibadâ. Com o ritmo frenético dos tambores, os grupos se uniram para reverenciar a cultura afro.
As meninas do Tambores de Safo também fazem parte dessa manifestação diferenciada. O grupo, além de ser reconhecida pelo seu talento, é causador de polêmica por atuar através de intervenções político-culturais, levantando a bandeira contra homofobia, violência à mulher e racismo.
No mesmo batuque também se apresentou o Likute, grupo formado por quatro mulheres de diferentes regiões de Moçambique. Se apropriando do estilo “Afrofusion”, que seria a fusão da música contemporânea com os tradicionais ritmos africanos, assim criando um estilo musical híbrido, a Likute se utiliza de máscaras, danças, poesias e outros instrumentos da cultura afro-brasileira como hudo, batuques e xigovia.
Mas toda essa batucada não se restringiu somente ao som dos tambores africanos. O baterista Paulo Henrique Barcellos (23), também conhecido por PH, mostrou que o som dos tambores também está presente no ruído de instrumentos eletrônicos.
Paulo Henrique, que é professor no Instituto Bateras Beat Fortaleza, fundador do projeto Jazz aos 20, e membro da Le Disco Band é, também, um dos integrantes que compõe a Banda Zero85, que se apresentou no evento. Ele ressalta sua satisfação em ter participado da Feira e diz que o importante é saber tocar de tudo, pois na música se aprende construindo e, logo em seguida, desconstruindo. O músico afirma ainda que ritmo é uma questão de identidade: “A música define as características das pessoas, cada um se identifica com o ritmo que o define. Às vezes essa identificação pode rolar não apenas com um, mas com vários, e daí surge uma mistura de sons”, explica.
Sustentabilidade
Além de talentos musicais, outros profissionais passaram pela Feira da Música, chamando atenção para os interessados em aprender um pouco sobre como se constroem os instrumentos musicais, através de oficinas realizadas no próprio local.
As oficinas abordaram, em geral, o universo do maracatu cearense, que incorporam em sua origem o ritmo e tambores da África. Crianças com deficiência tiveram oportunidade de aprender sobre a construção desses instrumentos e colocaram a mão na massa, onde puderam desfrutar do fazer artístico e musical.
A sustentabilidade foi outro viés abordado durante a Feira da Música 2012. Os participantes conheceram também sobre como construir instrumentos feitos a partir de sucatas, onde o objetivo era desenvolver o hábito do reaproveitamento de materiais que teriam como destino o lixo. O estudante Anisio Cavalcante (18), participou da oficina e diz que pretende estender o que aprendeu durante a experiência. “Acredito que seja muito válido esse tipo de iniciativa, é uma forma de despertar o interesse das pessoas pela nossa cultura. Pretendo acompanhar mais de perto esse trabalho”, afirma.
O grupo Tambatuque do Vidança é outro que adota essa ideia. Formado por crianças e adolescentes da comunidade Vila Velha do bairro Barra do Ceará, é um grupo de percussão que surgiu através da necessidade de incluir as comunidades dentro da arte. Além de aprender a tocar, os jovens aprendem a fazer os instrumentos, tornando-se profissionais da carpintaria. A jornalista Rafaela Lisboa (21), assistiu as apresentações e expõe sua admiração pelo grupo. “O Vidança tem um jeito diferente de interagir com o público, dá vontade de participar de tudo que eles fazem”, destaca.

domingo, 3 de agosto de 2014

Procura-se um amigo para o fim do mundo




Quem poderia imaginar que Steve Carell e Keira Knightley poderiam fazer um par romântico tão fofinho. O filme começou e eu fui logo pensando, “cara isso não vai ser bom!”. O mais gostoso é que me surpreendeu.

Tratar de amor pouco antes de um meteoro se chocar com a Terra parece meio estranho, mas o filme mostra que sim! Um filme leve e agradável, que toda forma de amor é possível.

Sobre o filme:

O mundo será destruído em três semanas, Dodge (Steve Carell) é abandonado pela esposa, Penny (Keira Knightley) percebe que suas escolhas foram todas erradas até aquele momento e juntos saem numa viagem para se reencontrarem.


Trailer: 





Recomendo!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Das impressões e da prática, entrevista com Daniel Araújo



Hoje, o blog Um Tanto Assim vai discutir cinema. E o convidado deste bate-papo será Daniel Araújo, estudante de cinema e realizador que irá nos falar um pouco sobre suas impressões e perspectivas no universo do audiovisual.

Para saber mais sobre Daniel e suas experiências com audiovisual, leia o texto "Uma primeira Experiência Experimental"que ele produziu para o nosso blog ou entre em contato através do Facebook.


BLOG: Daniel, qual tua primeira experiência nessa área do audiovisual?

Daniel Araújo: Bom, com uma estrutura mais completa e como estudante de audiovisual mesmo foi na Escola Pública de Audiovisual-Vila das Artes. E Dentro de tudo o que vimos no ateliê Imagem e Cidade, que foi o primeiro ciclo o qual participamos no curso, o que posso dizer é que ele fora mais do que uma tarefa. Na verdade foi uma boa oportunidade para testarmos a nós mesmos. E a parte mais fundamental dentro desse processo foi, sem dúvida, as construções dos curtas metragens. É claro que, antes disso, tivemos a chance de conhecermos importantes realizadores e estudiosos do cinema como Alexandre Veras, Ernesto de Carvalho, Grazi Kunsch, Lúcio Kodato, além de todos os demais professores que integraram o ciclo.

BLOG: E como foi fazer na prática?

D.A.: Ah, como não poderia deixar de ser, a sensação de desafio em torno dos trabalhos foi inevitável. Estávamos em nossa primeira experiência como equipe que teria de produzir um filme. Sabíamos que seria difícil, assim como ocorrera desde o início dos trabalhos, ainda na fase de definição de quais os filmes que seriam escolhidos entre aqueles que foram propostos.  Apesar de tenso, o processo já nos dava uma prévia de que, a partir daquele ponto, as decisões passariam da individualidade para a coletividade. Não eram mais a ideia de uma pessoa. E sim de um coletivo que se juntaria para produzir.

BLOG: E qual sua participação no projeto?

D.A: Dos quatro projetos listados para o primeiro atelier, engajei-me em “O Pôr-do-sol Existe”. O proponente foi o Adriano Morais, um dos nossos colegas do curso e a partir do momento em que a ideia foi assumida em torno de um coletivo eu tentei contribuir com o que pudesse fazer. Incialmente me predispus a ajudar com o roteiro. Mas como o texto já estava praticamente fechado, tentei ver outra função onde melhor pudesse me testar e somar com a equipe. E já que estamos numa escola de cinema, nada pareceu soar melhor do que partir para um dos “órgãos vitais” da máquina. Fui fazer câmera. 

BLOG: Mas você sentiu alguma tensão ou peso de responsabilidade?

D.A: Operar esta que é a parte que materializa o filme enquanto experiência imagética, no entanto, não me assustou. Não sei explicar ao certo, mas pra mim foi como se sempre tivesse estado junto ao equipamento. Vai ver fora porque todos estávamos, como ainda estamos, a aprender a dinâmica do cinema. Você nem percebe enquanto faz, mas assimila a experiência depois de realizada. É curioso isso. E aí, aqueles que estiveram no som, bem como na produção e demais funções, trabalharam como quem estivesse a descobrir cada macete daquilo no dia-a-dia. Comigo não foi diferente. É claro que, à medida que os dias da gravação iam se aproximando, um certo nervosismo foi tomando corpo, mas isso foi bom.
Afinal, foi essa ansiedadezinha que fazia eu notar o quanto estava comprometido com o trabalho.

BLOG: E você gostou do resultado?

D.A: As imagens do filme iriam depender do meu desempenho durante as filmagens. Mas acredito ter feito um bom papel enquanto câmera. E quando digo isso, não quero dizer que cada tomada por mim feita esteve digna de comparação com os takes pensados por Kubrick. (risos). Mas no geral, cada take conta. No fim, tomadas serão aproveitadas e outras não. Mas o que importa é o aprendizado que levamos tanto na semana de pré-produção como na de gravação. Isso foi o que ficou. 

BLOG: E qual tua impressão sobre a cena no Ceará?


D.A: Penso que estamos indo bem. As experiências que temos desenvolvido aqui mostram isso. Se pensarmos os trabalhos de um coletivo como o Alumbramento, por exemplo, a gente fica com a certeza de que nossa cena tem se mantido ativa. Vários realizadores do Estado têm conseguido colocar seus projetos para circular e isso é muito positivo. Não estamos apenas realizando em um circuito fechado, mas dividindo nossas produções em festivais, mostras (Cine Caolho) e cineclubes. E dos colegas que vêm de outros estados, a certeza que fica é a de que eles se empolgam com o que ocorre não só em Fortaleza, mas no Ceará como um todo. E isso se deve a um trabalho paulatino que tem se fortalecido muito nos últimos anos. Os centros de formação são essências nisso. Falo tanto da universidade (UFC e Unifor) quanto dos demais polos como a Vila das Artes, o Porto Iracema, etc. Vivemos um bom momento.


segunda-feira, 7 de julho de 2014

Sobre a VIDA...

Cheguei a um momento da minha vida que começo a questionar algumas coisas. Por que eu tenho que ser o centro de mim mesmo? Por que o mundo tem que girar em torno das minhas vontades, necessidades e caprichos? 

A reinvenção do ser é algo delicado e demorado, requer tempo paciência e dedicação. Já me reinventei uma vez, achando que esse novo “eu” seria mais feliz. Engano meu! Esse “eu” que agora sou, ainda busca preencher o vazio desse peito. 

Sempre que penso nisso lembro-me de mamãe. Ela diz, “esse vazio é a falta de Deus!”. Não acho que ela esteja errada, mas não acho que encontrarei Deus ao modo dela. Acredito que Ele deseja de mim muito mais que ir a missa aos domingos, oferecer o dízimo ou sair pregando o Seu nome para as pessoas de casa. Não acho que ela esteja errada em fazer isso, ao seu modo, isso também é ir de encontro ao Pai. 

Mas então como será meu encontro com Deus? Comigo mesma? Como irei preencher esse vazio no meu coração? 

Acho que tudo já foi elaborado e planejado. Mesmo sem saber o dia, local, hora e como será, sei que tenho que refazer minha história, voltar aos caminhos já percorridos e mais uma vez reinventar o meu “eu”. 

sábado, 5 de julho de 2014

Uma primeira Experiência Experimental

Por Daniel Araújo

Fazer um filme em duas semanas sem contar sequer com os equipamentos da faculdade? Isso mesmo. Essa foi a missão que tivemos ainda no segundo semestre do curso de Jornalismo. A disciplina era de Audiovisual e, pelo o que recordo, a professora apesar de já ter tido algumas experiências na área, não nos cobrou muito. Mas o pessoal até que se empolgou com a proposta. E eu fui uma dessas pessoas.

De início, foi um pouco complicado pensar em realização à época. O Movie Maker já existia, mas estávamos falando de vivências um pouco mais expansivas. O lance parecia um pouco mais complexo. A turma era composta por incrível 70 alunos. E numa sala com tanta gente, o vídeo a ser feito tinha de agradar. Mas decidi partir de uma ideia simples mesmo. E assim, minha proposta de filme foi sendo modelada.

Inicialmente não cheguei a escrever um roteiro. Tudo estava na minha cabeça e o que eu precisava era de um mínimo de apoio. Assim, apresentei minha proposta a outros três colegas, sendo que dois deles não eram da minha faculdade e o filme foi tomando corpo. Na ideia, gravaríamos um vídeo em plano sequência onde alguém viria correndo de um ponto a outro da Avenida Beira Mar. A corrida dessa pessoa seria realizada de acordo com o ritmo de uma canção que colocaríamos posteriormente no filme durante o processo de montagem. A música em questão foi “Hanging by a moment” da banda Lifehouse.

Chegado o dia da gravação, eu e os demais colegas nos dirigimos à orla de Fortaleza. Eu estava como proponente do projeto, mas optamos também por que ficasse encarregado de ser a pessoa que executaria a corrida e fazer a captação dela. E aí que entra a questão da fotografia no filme. Onde em boa parte da perspectiva da câmera vê apenas os pés do personagem que corre. A sensação do espectador é a de que se estivéssemos correndo junto com o personagem.

E após a captação e o processo de montagem o resultado foi positivo. Era meu primeiro curta metragem experimental feito a partir de uma ideia originalmente pensada. Pena não ter conseguido mostra-lo à época aos colegas da turma. Devido ao grande número de alunos, a professora não conseguiu organizar o calendário a tempo e as exibições acabaram não ocorrendo. Mas o curta ficou. Realizado em menos de uma semana com uma cibershot, quatro cabeças pensantes, e vejam só, com recursos também do Movie Maker.


quinta-feira, 6 de março de 2014

A PASSAGEM DO TEMPO, OS BRINQUEDOS DE HOJE E ANTIGAMENTE

Por Ana Cássia Alves e Paulo Évora

Quem nunca teve boneca de pano, bambolê ou casinha de boneca? Quem nunca brincou de pião, bila ou pelada na rua? A nova geração está a cada dia se distanciando das brincadeiras de infância que hoje são chamadas de tradicionais e o dia dia das crianças das crianças da atualidade não parece nada com os de 10, 20 ou 30 anos atrás, as crianças não parecem mais as mesmas.

No centro da cidade de Fortaleza (Ce) no cruzamento das ruas Conde d’ Eu com TV. Crato, próximo da Catedral Metropolitana (Igreja da Sé) ainda se encontra piões, bruxinhas de pano, caminhões de lata, bola de gude, casinhas e moveis pras bonecas feitas de madeira e loucinhas de barro. Além desses brinquedos existe uma serie de outros que podem ser fabricados com matéria que não está mais em uso, meias-calças que viram bolas de futebol, garrafa pet que se transformam em foguete, carros ou o “vai e vem”.

A dona de casa Lucia Felipe de 37 anos tem uma filha, Heloisa Almeida de 8 anos, fala que a menina interage bem com os dois momentos, ela tem celular e brinquedos eletrônicos, como laptop, mas não deixa de lado a brincadeira com as amigas e agora resolveu aprender soltar pião, influenciada pelo pai.

Com essa nova era dos brinquedos modernos, as brincadeiras e joguetes nas ruas ou até mesmo os jogos artesanais caíram em esquecimento. O vigilante Oscidan Fernandes de 48 anos, lembra alguns momentos da infância, “A gente não tinha muito dinheiro, e os brinquedos eram poucos, então pulávamos corda, pega-pega, amarelinha” conta que criava muitos brinquedos de lata.

Essa memória popular adulta não se perpetua nas crianças, mas existem alguns lugares que ainda se encontra brinquedos artesanais. O esquecimento dessa memória através das novas gerações trás uma série de prejuízo pra continuidade desses objetos. O comércio e consumo eletrônico da tecnologia já chegou a infãncia e isso é observado com o aumento das vendas desses produtos em períodos como as datas comemorativas.

Quem nunca teve boneca de pano, bambolê ou casinha de boneca? Quem nunca brincou de pião, bila ou pelada na rua? A nova geração está a cada dia se distanciando das brincadeiras de infância que hoje são chamadas de tradicionais e o dia dia das crianças das crianças da atualidade não parece nada com os de 10, 20 ou 30 anos atrás, as crianças não parecem mais as mesmas.

No centro da cidade de Fortaleza (Ce) no cruzamento das ruas Conde d’ Eu com TV. Crato, próximo da Catedral Metropolitana (Igreja da Sé) ainda se encontra piões, bruxinhas de pano, caminhões de lata, bola de gude, casinhas e moveis pras bonecas feitas de madeira e loucinhas de barro. Além desses brinquedos existe uma serie de outros que podem ser fabricados com matéria que não está mais em uso, meias-calças que viram bolas de futebol, garrafa pet que se transformam em foguete, carros ou o “vai e vem”.

A dona de casa Lucia Felipe de 37 anos tem uma filha, Heloisa Almeida de 8 anos, fala que a menina interage bem com os dois momentos, ela tem celular e brinquedos eletrônicos, como laptop, mas não deixa de lado a brincadeira com as amigas e agora resolveu aprender soltar pião, influenciada pelo pai.

Com essa nova era dos brinquedos modernos, as brincadeiras e joguetes nas ruas ou até mesmo os jogos artesanais caíram em esquecimento. O vigilante Oscidan Fernandes de 48 anos, lembra alguns momentos da infância, “A gente não tinha muito dinheiro, e os brinquedos eram poucos, então pulávamos corda, pega-pega, amarelinha” conta que criava muitos brinquedos de lata.

Essa memória popular adulta não se perpetua nas crianças, mas existem alguns lugares que ainda se encontra brinquedos artesanais. O esquecimento dessa memória através das novas gerações trás uma série de prejuízo pra continuidade desses objetos. O comércio e consumo eletrônico da tecnologia já chegou a infãncia e isso é observado com o aumento das vendas desses produtos em períodos como as datas comemorativas.