sábado, 6 de janeiro de 2018

Li

De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.
Fernando Sabino SABINO, F. III – O Escolhido in O Encontro Marcado.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

#DicaMúsica Cartola - 1976 (full album)





1. O Mundo É Um Moinho
2. Minha
3. Sala de recepção
4. Não posso viver sem ela
5. Preciso me encontrar
6. Peito vazio
7. Aconteceu
8. As rosas não falam
9. Sei chorar
10. Ensaboa
11. Senhora tentação
12. Cordas de aço

domingo, 14 de setembro de 2014

Feira da Batucada

Apresentações e oficinas culturais evidenciam o batuque afro-brasileiro como forte ritmo musical durante XI Feira da Música.

Por Cássia Alves e Talita Cavalcante
Agregar e fortalecer os atores da cadeia produtiva da música no Brasil, proporcionando destaque às produções nacionais, esse é o objetivo da Feira da Música, que teve sua 11ª edição realizada de 22 a 25 de agosto, no Centro Cultural Dragão do Mar, SESC Iracema e Estoril, em Fortaleza (CE).
Considerado um dos maiores festivais do Estado, a Feira da Música, promovida pela Associação dos Produtores de Cultura do Estado do Ceará (Prodisc) em parceria com a Universidade Fora do Eixo, se destacou mais uma vez no cenário de eventos musicais que marcam a cidade de Fortaleza. Além disso, o evento parece ter dado um fôlego a mais no descaso pelo qual a gestão cultural do Ceará vem passando, principalmente por ter sido realizado no Centro Dragão do Mar, espaço que foi declarado à falência pela falta de eventos culturais que estavam sendo promovidos no local.
Diferente de outros festivais, essa edição provou que não é só de pop que vive o homem, os tambores também marcaram presença durante o evento. O encontro apresentou uma diversidade de ritmos, entre o rock, reggae, eletrônico e instrumental, mas parece que as grandes atrações ficaram por conta da contagiante batucada, onde bandas regionais tiveram oportunidade de demonstrar seus talentos através de apresentações artísticas que contagiaram o público durante os três dias.
Movimento afro-brasileiro
Originado da cultura africana, o batuque é caracterizado por sem um conjunto de sons com forte percussão e é assimilado à cultura brasileira por diversos meios. O movimento, que teve origem angolana e congolense (Angola e Congo), é também chamado de batucada e pode ser facilmente reconhecido por proporcionar um som diferente do habitual.
Durante o último dia do evento, diversos grupos afro-brasileiros deram um show no palco da Feira, entre eles as bandas de percussão Tambores de Caboco e Ibadâ. Com o ritmo frenético dos tambores, os grupos se uniram para reverenciar a cultura afro.
As meninas do Tambores de Safo também fazem parte dessa manifestação diferenciada. O grupo, além de ser reconhecida pelo seu talento, é causador de polêmica por atuar através de intervenções político-culturais, levantando a bandeira contra homofobia, violência à mulher e racismo.
No mesmo batuque também se apresentou o Likute, grupo formado por quatro mulheres de diferentes regiões de Moçambique. Se apropriando do estilo “Afrofusion”, que seria a fusão da música contemporânea com os tradicionais ritmos africanos, assim criando um estilo musical híbrido, a Likute se utiliza de máscaras, danças, poesias e outros instrumentos da cultura afro-brasileira como hudo, batuques e xigovia.
Mas toda essa batucada não se restringiu somente ao som dos tambores africanos. O baterista Paulo Henrique Barcellos (23), também conhecido por PH, mostrou que o som dos tambores também está presente no ruído de instrumentos eletrônicos.
Paulo Henrique, que é professor no Instituto Bateras Beat Fortaleza, fundador do projeto Jazz aos 20, e membro da Le Disco Band é, também, um dos integrantes que compõe a Banda Zero85, que se apresentou no evento. Ele ressalta sua satisfação em ter participado da Feira e diz que o importante é saber tocar de tudo, pois na música se aprende construindo e, logo em seguida, desconstruindo. O músico afirma ainda que ritmo é uma questão de identidade: “A música define as características das pessoas, cada um se identifica com o ritmo que o define. Às vezes essa identificação pode rolar não apenas com um, mas com vários, e daí surge uma mistura de sons”, explica.
Sustentabilidade
Além de talentos musicais, outros profissionais passaram pela Feira da Música, chamando atenção para os interessados em aprender um pouco sobre como se constroem os instrumentos musicais, através de oficinas realizadas no próprio local.
As oficinas abordaram, em geral, o universo do maracatu cearense, que incorporam em sua origem o ritmo e tambores da África. Crianças com deficiência tiveram oportunidade de aprender sobre a construção desses instrumentos e colocaram a mão na massa, onde puderam desfrutar do fazer artístico e musical.
A sustentabilidade foi outro viés abordado durante a Feira da Música 2012. Os participantes conheceram também sobre como construir instrumentos feitos a partir de sucatas, onde o objetivo era desenvolver o hábito do reaproveitamento de materiais que teriam como destino o lixo. O estudante Anisio Cavalcante (18), participou da oficina e diz que pretende estender o que aprendeu durante a experiência. “Acredito que seja muito válido esse tipo de iniciativa, é uma forma de despertar o interesse das pessoas pela nossa cultura. Pretendo acompanhar mais de perto esse trabalho”, afirma.
O grupo Tambatuque do Vidança é outro que adota essa ideia. Formado por crianças e adolescentes da comunidade Vila Velha do bairro Barra do Ceará, é um grupo de percussão que surgiu através da necessidade de incluir as comunidades dentro da arte. Além de aprender a tocar, os jovens aprendem a fazer os instrumentos, tornando-se profissionais da carpintaria. A jornalista Rafaela Lisboa (21), assistiu as apresentações e expõe sua admiração pelo grupo. “O Vidança tem um jeito diferente de interagir com o público, dá vontade de participar de tudo que eles fazem”, destaca.

domingo, 3 de agosto de 2014

Procura-se um amigo para o fim do mundo




Quem poderia imaginar que Steve Carell e Keira Knightley poderiam fazer um par romântico tão fofinho. O filme começou e eu fui logo pensando, “cara isso não vai ser bom!”. O mais gostoso é que me surpreendeu.

Tratar de amor pouco antes de um meteoro se chocar com a Terra parece meio estranho, mas o filme mostra que sim! Um filme leve e agradável, que toda forma de amor é possível.

Sobre o filme:

O mundo será destruído em três semanas, Dodge (Steve Carell) é abandonado pela esposa, Penny (Keira Knightley) percebe que suas escolhas foram todas erradas até aquele momento e juntos saem numa viagem para se reencontrarem.


Trailer: 





Recomendo!